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Comunicação

A população de pessoas com mais de 60 anos está aumentando significativamente no mundo e no Brasil. Com o prolongamento do tempo de vida aparecem novos problemas com os quais os profissionais da área da gerontologia e a sociedade precisam aprender a lidar e criar novas estratégias. A depressão no idoso por muito tempo foi considerada como uma característica típica da velhice, pois a maioria dos estudos era realizada em instituições asilares. Estudos com idosos que participam de grupos de terceira idade apontam uma diminuição gradativa de sintomas de depressão. Apesar da depressão não ser uma característica típica da velhice, configura-se atualmente como um problema social que necessita de intervenções eficazes para que as pessoas, além de somarem mais anos às suas vidas, também possam desfrutar desse tempo com qualidade e produtividade.

Os tratamentos farmacológicos não são suficientes para auxiliar os idosos, pois a depressão em sua grande maioria tem como fator desencadeante o preconceito em relação à velhice, o medo da solidão e da dependência e, principalmente, a falta de expectativas de futuro e a perda da identidade. Dessa forma, um estudo interdisciplinar e interinstitucional irá ser implementado nos grupos de terceira idade da Universidade de Passo Fundo e do Centro Universitário Feevale. Por meio da tecnologia, pretende-se criar um espaço de interação do idoso com a máquina, criando um desafio para a sua inclusão no mundo digital e proporcionando inclusão social. Para apoiar esse processo, promove-se o relato de histórias de vida, reforçando a sua identidade e sua auto-estima através do uso da tecnologia, diminuindo assim a possibilidade da presença de sintomas de depressão. No presente texto, descrevem-se os pressupostos do projeto que será desenvolvido.

 
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